Li que em Recife está havendo uma polêmica entre o arcebispo de Olinda e Recife d. José Cardoso Sobrinho, e a Prefeitura.
Diz o religioso que a Igreja é contra o anúncio das prefeituras do Recife, Olinda e Paulista de promover a distribuição da chamada pílula do dia seguinte durante o carnaval. Segundo se anunciou, a Secretaria de Saúde da capital mandará instalar dois postos nos focos da folia com oferta do remédio.
O arcebispo diz que as prefeituras estão corrompendo a juventude, desviando-a da Lei de Deus e que a distribuição do contraceptivo de emergência viola os direitos fundamentais e induz a população a praticar o mal.
Já o Ministro da saúde quando soube da posição da Igreja, ao defender a iniciativa da prefeitura disse que a posição do arcebispo afasta os jovens do catolicismo.
A situação evoluiu a tal ponto que a Pastoral da Saúde da Arquidiocese de Olinda e Recife recorreu ao Ministério Publico visando a suspender a oferta do medicamento em todo o estado, não somente durante o carnaval, argumentando que a distribuição está na ilegalidade por ferir princípios da lei civil, especialmente o artigo 2º do Código Civil Brasileiro, segundo o qual o início da vida é a partir da concepção, enquadrando o uso do remédio como um aborto.
A questão, de fato é polêmica, porque de um lado tem a questão da saúde pública e de outro os princípios de cada religião.
O que eu sei é que o uso da pílula é para aquelas mulheres esquecidinhas que por não usarem outro método anticoncepcional, praticam relação sexual e ao se recordarem de estarem desprevenidas correm na farmácia no prazo de poucas horas e tomam o remédio.
Enquanto praticam o sexo, estas “esquecidas” por conveniência óbvia de interromper o ato, preferem fingir que esqueceram da prevenção e ao lembrar, outra alternativa não há senão a farmacia mais próxima.
Parece-me ser o efeito da pílula uma questão de precaução porque não se poderia saber com precisão se a relação deu ou não origem a uma fecundação.
O certo é que o medicamento é recomendado pelas autoridades médicas e está à venda sem receita medica, logo o uso pelas esquecidinhas não pode ser ilegal, senão nem seria vendido livremente.
Agora, quanto à questão religiosa cada um julga segundo a sua consciência e se for para respeitar os princípios da Igreja católica, nenhuma mulher toma anticoncepcional, porque segundo os tais princípios o uso destes também são contra as leis de Deus.
Eu concordo plenamente com a iniciativa da Prefeitura do Recife. Assim como a farta distribuição de camisinhas que normalmente é feita nesta época de carnaval, a distribuição da pílula do dia seguinte vem ampliar a proteção contra a gravidez indesejada, porque pode a camisinha falhar quanto à sua propriedade de impedir a gravidez.
Por sua vez, quem estiver tomando a pílula dia seguinte não vai estar também querendo respeitar muito bem os princípios religiosos. Sem falar que a oferta do medicamento pela Prefeitura de Recife é direcionada a mulheres do carnaval de recife e o carnaval nao so o de Recife, mas de todo lugar, também é condenado pela igreja.
Diz o religioso que a Igreja é contra o anúncio das prefeituras do Recife, Olinda e Paulista de promover a distribuição da chamada pílula do dia seguinte durante o carnaval. Segundo se anunciou, a Secretaria de Saúde da capital mandará instalar dois postos nos focos da folia com oferta do remédio.
O arcebispo diz que as prefeituras estão corrompendo a juventude, desviando-a da Lei de Deus e que a distribuição do contraceptivo de emergência viola os direitos fundamentais e induz a população a praticar o mal.
Já o Ministro da saúde quando soube da posição da Igreja, ao defender a iniciativa da prefeitura disse que a posição do arcebispo afasta os jovens do catolicismo.
A situação evoluiu a tal ponto que a Pastoral da Saúde da Arquidiocese de Olinda e Recife recorreu ao Ministério Publico visando a suspender a oferta do medicamento em todo o estado, não somente durante o carnaval, argumentando que a distribuição está na ilegalidade por ferir princípios da lei civil, especialmente o artigo 2º do Código Civil Brasileiro, segundo o qual o início da vida é a partir da concepção, enquadrando o uso do remédio como um aborto.
A questão, de fato é polêmica, porque de um lado tem a questão da saúde pública e de outro os princípios de cada religião.
O que eu sei é que o uso da pílula é para aquelas mulheres esquecidinhas que por não usarem outro método anticoncepcional, praticam relação sexual e ao se recordarem de estarem desprevenidas correm na farmácia no prazo de poucas horas e tomam o remédio.
Enquanto praticam o sexo, estas “esquecidas” por conveniência óbvia de interromper o ato, preferem fingir que esqueceram da prevenção e ao lembrar, outra alternativa não há senão a farmacia mais próxima.
Parece-me ser o efeito da pílula uma questão de precaução porque não se poderia saber com precisão se a relação deu ou não origem a uma fecundação.
O certo é que o medicamento é recomendado pelas autoridades médicas e está à venda sem receita medica, logo o uso pelas esquecidinhas não pode ser ilegal, senão nem seria vendido livremente.
Agora, quanto à questão religiosa cada um julga segundo a sua consciência e se for para respeitar os princípios da Igreja católica, nenhuma mulher toma anticoncepcional, porque segundo os tais princípios o uso destes também são contra as leis de Deus.
Eu concordo plenamente com a iniciativa da Prefeitura do Recife. Assim como a farta distribuição de camisinhas que normalmente é feita nesta época de carnaval, a distribuição da pílula do dia seguinte vem ampliar a proteção contra a gravidez indesejada, porque pode a camisinha falhar quanto à sua propriedade de impedir a gravidez.
Por sua vez, quem estiver tomando a pílula dia seguinte não vai estar também querendo respeitar muito bem os princípios religiosos. Sem falar que a oferta do medicamento pela Prefeitura de Recife é direcionada a mulheres do carnaval de recife e o carnaval nao so o de Recife, mas de todo lugar, também é condenado pela igreja.