quinta-feira, 16 de agosto de 2018

ELEIÇÕES 2018




Vai começar a corrida eleitoral. Em menos de dois meses, precisamente no dia 7 de outubro, teremos eleições gerais no país, menos para prefeitos e vereadores. Neste tempo de descrédito do povo com os políticos e com a política, os candidatos terão muita dificuldade para garimpar, na quantidade necessária, o tão precioso passaporte do mandato: o voto. Muitos se lançam como candidatos por simples aventura, outros porque não tem noção do que é uma campanha eleitoral, o resultado para estes não tem como ser outro senão a decepção.

Em tempos difíceis para os políticos, até os campeões de votos, correm o risco de não atingir votação satisfatória à conquista do mandato, pois o povo está muito desanimado.  Exemplo disto é a recente eleição extemporânea de Ipatinga em que os candidatos perderam para os nulos, brancos e abstinentes.
Logo, já não se pode afirmar antes do resultado das urnas, que este ou aquele candidato será eleito.

Nestas eleições, como sempre, há fatos interessantes e  inusitados: Conchavos de norte a sul, partidos adversários que se unem em busca da somatória de votos para atingir o coeficiente eleitoral, direção partidária nacional contrariando decisão estadual,  e ate um candidato preso, condenado, enquadrado na lei da Ficha Limpa e com inúmeros outros processos para ser julgados, querendo ser presidente.

Enfim, se você que me lê sabe que este candidato cara de pau é o Lula, você também sabe que ele não poderá pedir voto sequer aos colegas da prisão, pois sua cela é individual. Nem mesmo votar poderá porque não haverá seção eleitoral na carceragem da Policia Federal em Curitiba.

Enfim, esta historia de Lula ser candidato desafia a inteligência de toda a população brasileira e reforça a verdade da frase maldosamente atribuída ao general francês Charles de Gaulle que teria dito que este não é um país sério. (aliás, diga-se, Gaulle foi um homem extremamente educado e cortês, logo é impensável que ele tenha dito tal frase, se bem que tem tudo a ver com o Brasil.

Ora, como é que um presidiário condenado vai disputar eleição? E se numa hipótese absurda este candidato ganhar, vai poder governar na prisão? A condenação que ele cumpre é de 12 anos e 1 mês de prisão, mas outras  várias condenações estão próximas.

Voltando ao assunto da eleição sem a ficção inventada pelos petistas de Lula ser candidato, no dia 31 de agosto começa o horário eleitoral no radio e na TV. Apesar de muitos desligarem a TV na hora da Propaganda Eleitoral, sou um dos poucos que gosta e acompanho com razoável interesse. A propaganda em radio e TV é o que restou aos candidatos para levar suas mensagens aos eleitores, porque a legislação traçou limites de gastos e de forma de divulgação de suas propostas,  logo  o tempo que cada partido tem disponível no horário eleitoral é fundamental numa eleição.  

Quanto a ficar na frente da TV ou com o rádio do carro ligado, me divirto bastante. Em que pese haver muitos candidatos sérios e com propostas realmente inteligentes, muitos parecem não conhecer sequer a função de um deputado, misturando atribuições do legislativo com as do Executivo, e o mais engraçado - e por isto me divirto - é que os problemas, absolutamente todos, encontram solução durante o período da propaganda eleitoral.