A Presidente Dilma enviou ao Congresso sua proposta para a reforma política
no país. Segundo o texto, o objetivo é aprovar as mudanças no sistema eleitoral
brasileiro, a chamada reforma política. Dilma teve esta infeliz idéia depois
que explodiu por todo o pais a onda de protestos que tomou as ruas do país.
Acho ridícula e esta idéia da Dilma, pois nos protestos ninguém estava
contra o atual sistema político, ou seja, ninguém estava pedindo reforma política, o povo nem sabe o que vem a ser isto.
A proposta é para conhecer a opinião da população sobre o financiamento
público de campanha, o sistema de eleições para deputados e vereadores, o
modelo de suplência de senador, as coligações e o fim do voto secreto no
congresso. São temas que a população nem sabe o que é e também não quer saber.
Na verdade, pelo que estou entendendo, Dilma esta tentando tirar proveito do atual
momento que vive o pais, mas o caminho que ela escolheu não vai lhe render este
fruto.
Com a popularidade despencando, penso que este plebiscito se for
aprovado, vai trazer é dor de cabeça para a população. Primeiro porque o governo
vai ter gasto com uma coisa que não vai levar a lugar nenhum. Segundo, a população
vai ter que engolir propaganda eleitoral e depois ir votar. Eu não conheço ninguém
que esteja preocupado com estas coisas que a Dilma quer resolver no plebiscito.
A Presidente tem que preocupar é com o combate à corrupção e com uma
forma de evitar qualquer chance de volta da inflação que já esta começando a
dar o ar da graça no bolso dos brasileiros O combate à corrupção é bem mais difícil
porque já virou um câncer espalhado em todos os níveis da administração publica,
mas mesmo assim não se pode desanimar.
Voltando ao plebiscito, penso que o congresso vai rejeitar esta idéia ridícula
da Dilma, mas nunca se pode prever com tanta precisão, pois o Congresso é viciado e acostumado a
receber ordens da presidente em troca de favores.
Enquanto se discute se vai ou não vai ter o plebiscito, as questões que levaram
o povo a protestar pelas ruas vão ficando esquecidas. No ano que vem, todo
mundo vai esquecer e votar de novo nos mesmos políticos, nas mesmas propostas
que serão feitas e nunca cumpridas.