quinta-feira, 16 de novembro de 2023

AS FALAS DE LULA PODEM DIFICULTAR NOVAS REPATRIAÇÕES

 

O posicionamento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de equiparar as ações de Israel às do grupo terrorista Hamas tem potencial de trazer barreiras para a saída de brasileiros e familiares de Gaza. As falas do presidente podem ser classificadas de equivocadas, infelizes e inoportunas e prejudicam a diplomacia brasileira, legitimam o Hamas e tiram a relevância do país para tentar mediar o conflito no Oriente Médio.

Na última segunda-feira, o petista afirmou que "as consequências da solução do Estado de Israel são tão graves quanto foram as do Hamas". No mesmo dia um pouco mais tarde reafirmou as declarações. No dia seguinte, durante o programa Conversa com o Presidente nas redes sociais, ele fez novas comparações. "É verdade que houve ataque terrorista do Hamas, mas o comportamento de Israel fazendo o que está fazendo com criança, hospital, com mulheres é igual ao terrorismo", declarou.

As falas geraram reações de lideranças judaicas e representantes da comunidade israelense.

Lula sempre exerceu uma diplomacia pessoal, querendo fazer o que passa na mente dele e tende a se agravar neste terceiro mandato já que seu estado é de senilidade absoluta. Os improvisos destrambelhados prejudica enormemente a diplomacia, mas também pudera, Lula não tem vocação para ser um estadista para conduzir a diplomacia de nação da importância como o Brasil. 

Com suas declarações improvisadas e altamente prejudiciais, não apenas dificulta a saída de mais brasileiros da Faixa de Gaza como retira do Brasil a credibilidade para participar de um diálogo para a solução do drama palestino.

O grupo com 32 repatriados da região chegou ao Brasil na noite de segunda-feira  e foi recebido pessoalmente por Lula. Foram mais de três semanas de espera pela permissão das autoridades envolvidas na guerra para cruzar a fronteira e chegar ao Egito. De agora em diante, será muito mais difícil tirar brasileiros da zona de conflito. Isso não significa que eles não sairão, entretanto a saída será dificultada pelas autoridades israelenses, e os brasileiros serão colocados numa fila, tudo isto por culpa de quem poderia estar ajudando e não atrapalhando.

As comparações feitas por Lula são infelizes e inoportunas e equivocadas, ela acha bonito falar do jeito que fala. A guerra em curso travada por Israel contra o Hamas não é terrorismo. Pode-se questionar se Israel está se excedendo no uso da força, mas não se pode dizer que esteja praticando terrorismo ou genocídio, isto no meu modesto modo de pensar e entender a questão.

 No plano das relações internacionais, deve-se falar o mínimo possível. Palavras e declarações devem ser muito bem pensadas porque geram consequências, muitas vezes negativas. Nem sempre o que se quer dizer é o que os demais países desejam ouvir.

As falas aumentam ainda mais a tensão na relação com Israel, além de provocar forte repúdio na comunidade judaica brasileira. 

O governo federal com as falas do presidente dá legitimidade ao Hamas. Ao equiparar as ações, o governo legitima o Hamas e os atos terroristas. Além disso, as falas, as bobagens que fala (ele é mestre nisto), atendem à esquerda brasileira.

Infelizmente, ao que me parece, Lula já não tem mais a capacidade de avaliar o que está falando (se é que um dia teve). É tanta bobagem que ele fala todo dia que não demora irá a assumir o cargo de Campeão que atualmente pertence à ex-presidanta Dilma.