ADVOGADO É MULTADO POR DIRIGIR EM VELOCIDADE MAIOR QUE DE AVIÃO

Leio que em Santa Catarina radar 'flagrou' motorista em velocidade duas vezes maior que a de um Concorde. Na semana passada, notícia idêntica revelou o caso de engenheiro do DF multado a 880 km por hora no Rio.
Quatro dias após a divulgação de que o engenheiro de alimentos Rafael de Andarde, do Distrito Federak, foi multado no Rio de Janeiropor supostamente dirigir a 880 km por hora, um novo “recorde de velocidade” foi descoberto. Em Santa Catarina, o advogado Jucelei Tavares Menezes foi autuado em 2001 por dirigir seu Gol a 4.800 km por hora.
De acordo com o flagrante feito pelo radar, o advogado estava a quase quatro vezes a velocidade do som – cerca de 1.250 km por hora ao nível do mar.
A multa recebida pelo advogado, no valor de R$ 102,15, foi por excesso de velocidade em frente de um hospital de Blumenau, cidade onde mora. No local, o limite permitido era de 40 km por hora. Menezes teria passado pela rua com seu Gol modelo especial Rolling Stones duas vezes mais rápido que um Concorde, jato supersônico que saiu de operação em 2003 e que voava entre 2.300 km por hora e 2.600 km por hora.
Na velocidade em que supostamente dirigia, o advogado conseguiria ir de Porto Alegre a Manaus (cerca de 4.600 quilômetros de distância) em menos de uma hora. Um jatinho que viaja a 800 km por hora levaria cerca de cinco horas e meia para fazer o mesmo percurso.
Nem os carros de rua mais rápidos do mundo chegariam a essa velocidade. O automóvel de mais rápida aceleração, o Buggatti Veyron vai de 0 a 96 km em apenas 2,5 segundos, chega a 407 km por hora.
O advogado disse que não chegou a recorrer da multa. “Disseram que eu tinha que entrar com um recurso. Disse que achava ridículo entrar com recurso. No dia seguinte ligaram para dizer que haviam cancelado a multa”, afirmou.
Menezes guardou a autuação como recordação. “Para mostrar que eu tinha um legítimo Gol ‘bala’”, afirmou.
Segundo Menezes, seu “recorde” em relação ao do engenheiro “flagrado” a 880 km por hora que foi noticia recentemente se deve à potência do motor de seu antigo carro. “O meu era 1.6. O dele era 1.0.”
Menezes não tem mais o seu carro de série especial. "Mas foi fácil vender.Ele era muito bom", declarou.

Eu tambem tenho um golzinho e lendo a noticia , fiquei com um pouquinho de inveja do meu colega advogado, já que o meu carro é 1.0, e portanto, o máximo que eu poderia atingir seria a marca dos 880 km/h atingida pelo engenheiro Rafael. De todo modo, não estou disposto conferir a verdadeira potencia dele, até porque ando so dentro da cidade e de meu apartamento ate o local de meu trabalho no centro da cidade não chega a 5 quilômetros de distancia. Eu entao poderia fazer o percurso, pela marca do engenheiro em menos de 15 segundos. Minha frustração aumenta, se eu for comparar a potencia do motor do meu gol com a do carro do colega advogado, porque eu poderia fazer meu trajeto em 3 apenas segundinhos.

Falando agora sério, fatos como estes revelam que o controle de velocidade pelo sistema eletrônico ainda precisa ser aperfeiçoado. Fico questionando se as multas por excessos de velocidade acusados pelos tais radares representam mesmo a realidade. O fato é que como o caso do Advogado que não teve nem direito a dialogo, quase tinha que pagar por uma coisa absurda de ser acusado de andar a 4800 quilômetros por hora. Se o diálogo as vezes com um guarda de transito é normalmente dificil porque guarda não gosta de muita conversa, imagina com um documento emitido a partir de informação de um sistema eletronico tido como infalivel. O caso do advogado e tambem do engenheiro deve ter sido resolvido facil porque o disparate da velocdade acusada foi muito grande, mas se a velociadae real acusada for de poucos quilometos a em relação ao mínimo permitido a defesa do 'infrator' fica quase que impossivel.