Recebi este texto por e-mail como tantos outros que a gente está acostumado a receber todos os dias. Este aqui me chamou muito a atenção e atendendo a recomendação de que me o enviou, repasso a meus queridos leitores e visitantes.
Há momentos em que temos a certeza de que a vida se tornou excessivamente pesada; que não temos força para continuar; que não podemos mais acreditar na realização dos nossos desejos; que os obstáculos são maiores que as chances; que não estamos preparados para enfrentar os desafios e que só nos resta a conformação.
Às vezes, sim, sentimos que é difícil levantar da cama; que são supérfluos os cuidados com a nossa aparência; que é desnecessária a higiene matinal; que é enfadonha qualquer conversa; que é estúpida a rotina; que são intermináveis os compromissos do dia; que são ridículos os projetos de ontem e que são insignificantes todos os sentimentos.
Não raro nossos pensamentos se abstraem; nosso corpo se verga; nossos braços enrijecem; nossas mãos ressecam; nossos passos titubeiam; nossa voz falseia; nosso semblante se fecha; nossa pele se vinca e nossos olhos perdem o brilho.
É, acontecem dias que amanhecem descoloridos; silenciosos; sufocantes; úmidos e frios.
Nenhuma réstia de sol; nenhum pássaro; nenhuma flor.
Só o relógio reage, informa que o tempo não espera, e um desespero surdo inunda nossa alma.
São os ventos do Nada.
O Nada é uma força misteriosa e muito poderosa.
Quando o Nada se posta a nosso lado e sente que não reagimos, nos atira ao esmo, tal qual uma folha caída.
A folha caída, impulsionada pelo vento, vai rolando, para um lado e outro, enquanto perde sua roupagem, até se reduzir a um mísero esqueleto ambulante, sem rumo, sem cor, sem viço.
Quando perdemos a capacidade de receber carinhos e de oferecer ternura; quando as nossas esperanças se esvaem e as ilusões se desvanecem; quando nossas forças fogem e nossa garganta não liberta nosso grito, o Nada toma conta do nosso eu, embaralha nosso caminho, escurece o nosso horizonte e, então, tudo perde o sentido.
Cuidado, não se deixe tombar, é hora de lutar contra o Nada.
Abra os braços, deixe o vento balançar seus cabelos, contemple a natureza e cante o seu hino de guerra.
Ponha um sorriso no rosto, um projeto na cabeça e se prepare para uma grande e prazerosa caminhada para o futuro.
Comece traçando sua rota, prossiga eliminando as etapas vencidas, vá deixando atrás cada obstáculo que aparecer, e o melhor, nunca admita que chegou ao final da jornada, a cada realização faça novos planos, recomece tudo de novo, e regozije-se, você derrotou o Nada.
Não abro mão de minhas convicções. Sei que incomoda a alguns mas gosto delas.
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